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Erros que impedem mulheres 40+ de conseguir entrevistas


Por que muitas mulheres acima dos 40 anos enfrentam barreiras para conseguir uma entrevista de emprego? Essa é uma realidade no Brasil, onde o mercado de trabalho, embora em crescimento com previsão de até 1,5 milhão de novas vagas até 2025, ainda carrega viés etário em processos de recrutamento digital. O desafio não está apenas na idade, mas em erros estratégicos que podem ser corrigidos para alcançar novas oportunidades. Se você busca mudar de ares ou dar um salto na carreira, confira como evitar esses obstáculos.

Currículos desatualizados sem foco em habilidades digitais

Um erro comum é listar experiências antigas, ignorando o foco do mercado atual em skills digitais. Plataformas como Gupy e LinkedIn, adaptadas para ATS (sistemas automatizados de triagem), eliminam 75% das candidaturas que não incluem palavras-chave específicas.

Mulher preocupada com CV rejeitado, erros para entrevistas 40+.

A solução começa com a revisão completa do currículo. Use ferramentas como Catho e Vagas.com para identificar os termos mais usados nas descrições das vagas desejadas. Uma executiva de 45 anos que acompanhamos usou essa estratégia para migrar do setor varejista para consultoria, dobrando suas entrevistas em três meses. No currículo, ela destacou sua liderança em projetos (+30% em vendas) e habilidades em softwares de produtividade, seguindo recomendações de especialistas da FecomercioSP.

Dica prática: insira conquistas quantificáveis no currículo e foque em skills que se conectem diretamente a inovações no mercado. Muitas vezes, essas mudanças são acessíveis e de baixo custo.

Perfis LinkedIn inativos ou genéricos

No Brasil, cerca de 70% das contratações no setor de serviços são feitas via rede de contatos em plataformas digitais como LinkedIn. Ainda assim, muitas mulheres 40+ mantêm perfis desatualizados, sem interagir sobre temas em alta, como o trabalho remoto ou compliance.

Postar conteúdos relevantes e conectar-se com recrutadores são passos essenciais. No LinkedIn, compartilhe insights sobre suas experiências ou tendências do setor. Uma profissional de 42 anos conseguiu cinco entrevistas após migrar de turismo para tecnologia ao estabelecer conexões significativas em ferramentas como Catho Pro. Postagens regulares a colocaram no radar de empresas.



Outro aspecto importante é a escolha da foto de perfil e o resumo pessoal. Lembre-se de que o mercado valoriza perfis ativos e antenados com as demandas atuais.

Desconhecimento sobre novas leis e formatos de trabalho

Muitas mulheres ainda restringem suas candidaturas a vagas CLT, desconsiderando outras modalidades, como trabalho intermitente ou PJ, que ganham força no Brasil. Essa limitação pode reduzir consideravelmente as oportunidades disponíveis em setores como tecnologia e serviços.

No contexto das reformas trabalhistas e maior fiscalização em 2026, ser flexível é fundamental. Em plataformas como 99Freelas, profissionais podem explorar projetos pontuais e mostrar suas habilidades. Um exemplo é de uma analista de 48 anos que, usando Kaggle, migrou para o setor de mineração de dados e quadruplicou seu portfólio de trabalho remoto.

Analise as tendências e ajuste seu perfil profissional à nova realidade do mercado. As empresas apostam na eficiência e adaptabilidade, características que você pode destacar.

Falta de preparo para entrevistas remotas

No contexto pós-pandêmico, entrevistas online se tornaram padrão. Ainda assim, muitas profissionais 40+ demonstram resistência ou falta de habilidade ao usar ferramentas como Zoom ou sistemas de avaliação por inteligência artificial.

Simular entrevistas é uma estratégia eficaz. No app Pratica, é possível treinar storytelling e melhorar sua presença diante das câmeras. Um exemplo local é de uma gerente de 41 anos que usou esses simuladores para alinhar sua narrativa e conseguir uma posição em retail AI.

Experimente treinos em plataformas gratuitas ou de baixo custo. Elementos como storytelling e confiança são decisivos para superar vieses comuns em entrevistas digitais.

Ignorar a importância do networking estratégico

No Brasil, muitas vagas sequer chegam a ser anunciadas, sendo preenchidas por meio de contatos. O networking, porém, não deve ser restrito a conhecidos imediatos.

Participar de eventos do setor no Simpla ou fazer parte de comunidades profissionais, como Catho Pro, amplia as conexões e gera visibilidade. Uma consultora de BH, aos 46 anos, migrou da construção civil para serviços ao usar esse tipo de abordagem. Em 15 dias, recebeu três convites para entrevistas.

Desconsiderar a relevância da formação contínua

A falta de atualização em áreas específicas também prejudica as profissionais com mais de 40 anos. Cursos acessíveis como os da FGV online podem adicionar competências em áreas como dados, compliance e liderança.

Reserve uma hora semanal para aprender algo novo, mesmo que gratuitamente via plataformas como Sebrae ou Senai. Isso demonstra a empregadores que você está em constante evolução.

Visualizando o crescimento profissional

Imagine o desenvolvimento da sua carreira como uma escada: a base começa em organizações como Gupy, o meio com LinkedIn ativo e o topo com sua adaptabilidade a formatos atuais.

Com a perspectiva de crescimento de 1,4% nas contratações formais em 2025 e aumento no salário médio do brasileiro, ajustar sua estratégia de carreira agora é mais crucial do que nunca.

Adapte-se, invista em crescimento contínuo e amplie suas chances de dar novos passos profissionais. Experimente alternativas e inspire-se pela jornada de outras mulheres. O próximo passo depende de você.


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